| "Em 2019, 11,2% (ou 10,6 milhões de pessoas) dos trabalhadores do país eram associados a sindicato, uma taxa inferior à de 2018 (12,5% ou 11,5 milhões). A queda acontece mesmo com o aumento de 2,5% na população ocupada, estimada em 94,6 milhões de pessoas em 2019, (contra 92,3 milhões, em 2018). A última vez em que a taxa de sindicalização cresceu foi em 2013.
Nordeste (12,8%) e Sul (12,3%) registraram as taxas mais altas, enquanto Norte (8,9%) e Centro-Oeste (8,6%), as menores. De 2012 a 2019, o contingente de sindicalizados no país caiu em 3,8 milhões de pessoas, sendo 1,3 milhão a menos no Sudeste.
A taxa de sindicalização dos homens (11,4%) era maior que a das mulheres (10,9%). Só no Nordeste a diferença se inverteu: mulheres (13,7%) e homens (12,1%).
A atividade de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que abrange 9,1% do pessoal ocupado, alcançou a maior taxa de sindicalização (19,4%).
Os empregados com carteira assinada no setor privado e os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário) tinham as taxas de sindicalização mais elevadas, (respectivamente, 14% e 22,5%). Já o empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (4,5%) e o trabalhador doméstico (2,8%) tinham os menores percentuais.
Segundo o nível de instrução, a menor taxa de sindicalização era a dos ocupados com Ensino fundamental completo e médio incompleto (7,1%), e a maior era dos ocupados com Ensino superior completo (17,3%).
Em 2019, cerca de 29,3% das pessoas ocupadas como empregador ou conta própria estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), o equivalente a 8,4 milhões de pessoas. Essa foi a maior taxa da série (iniciada em 2012) para esse indicador. Em 2019, das 28,8 milhões de pessoas ocupadas como empregador ou conta própria no trabalho principal, apenas 5,2% (1,5 mi) estavam associadas a cooperativa de trabalho ou produção, o menor valor da série histórica." |