| "Emilie Chamie (Beirute, Líbano 1927 - São Paulo SP 2000). Artista gráfica. De 1951 a 1953, estuda no Instituto de Arte Contemporânea - IAC do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, onde é aluna de Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi, de Roger Bastide, Flávio Motta e Leopold Haar, entre outros. Sua habilitação é em comunicação visual. A partir de 1963, integra o escritório forminform, fundado por Alexandre Wollner, Geraldo de Barros, Walter Macedo e Ruben Martins, com quem Emilie trabalha mais diretamente. Participa da Semana de Arte Mundial da Vanguarda, na galeria Riquelme, Paris, em 1965. No ano seguinte, apresenta trabalhos na Mostra de Arte de Vanguarda, em Arlington, Estados Unidos, e na Exposição de Arte Internacional, galeria Luana Mordó, Madri. Em 1973, seu trabalho é apresentado em Bruxelas, Bélgica, por Pietro Maria Bardi, na mostra Imagem do Brasil. Um ano depois, faz sua primeira individual no Masp: Vinte Anos de Trabalhos Gráficos e Fotográficos, que ganha o prêmio de melhor exposição da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA. Em 1978, Emilie é considerada pela APCA a melhor artista gráfica do ano, pelo design do livro Mitopoemas Yãnomam. Em 1982, participa da exposição O Design no Brasil - História e Realidade, do Sesc São Paulo, e recebe o prêmio da APCA de melhor concepção de livro, por Teatro Municipal 70. O espetáculo de dança Bolero, de sua autoria, é premiado pela mesma associação em 1983. Entre os projetos que desenvolve estão a identidade visual para o Teatro Brasileiro de Comédia - TBC e para o Centro Cultural São Paulo - CCSP, além de livros e cartazes, como os do 4º e 16º Salão Paulista de Arte Moderna. Em 2000, pouco antes de falecer, organiza e publica o livro, sobre sua obra, Rigor e Paixão: poética visual de uma arte gráfica."
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