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6/05/1981 (Quarta-Feira )
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126º dia do ano de 1981
19ª semana do ano de 1981
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AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Assume cargo Embarcações Brasil Almirante-de-Esquadra Valdir Bastos Ponte assume o comando do GptFNB
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Futebol Brasil O Corinthians empata (2 x 2) com o Francana
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Futebol Brasil O Palmeiras empata (1 x 1) com o Comercial de Ribeirão Preto
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Economia Brasil Índice de Atualização Monetária sobre Multas Aplicadas pelo Banco Central = 211,12679430 + 17,624 eventos de Índice de Atualização Monetária sobre Multas Aplicadas pelo Banco Central
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Jornalismo Brasil Matéria da Revista Veja sobre o atentado no RioCentro em 30/04/1981
 "Bomba fere o DOI-CODI

Uma bomba explode no Rio, vitima dois militares e prenuncia uma explosão política que pode mudar o rumo do governo Figueiredo

Um jovem aproximou-se do corpo que jazia no banco direito de um Puma de placa OT-0297 do Rio de Janeiro, estacionado no Riocentro, olhou com ar de espanto o homem que tinha o rosto chamuscado, a mão direita arrancada e os membros inferiores estraçalhados, examinou documentos espalhados perto do carro e, antes de abandonar rapidamente o local, exclamou: 'Ih, é cana!' Na gíria de marginais e adversários da polícia em geral, "cana" é o termo utilizado para designar qualquer pessoa com poderes para prender alguém. Com ele, o anônimo jovem que, pouco depois das 9 e meia da noite de quinta-feira, no Rio, acercou-se do veículo que acabara de ser destruído pela explosão de uma bomba terrorista, resumiu sua perplexidade ao constatar que a vítima era o sargento do Exército Guilherme Pereira do Rosário, 35 anos, pai de dois filhos.
Ao lado do sargento Guilherme, no momento da explosão, estava o capitão pára-quedista Wilson Luís Chaves Machado, 33 anos, que serve no DOI-CODI do I Exército. O capitão Wilson manobrava o Puma no preciso instante em que, a 120 metros de distância, a cantora Elba Ramalho caminhou pelo palco do Riocentro para abrir o show promovido pelo Centro Brasi1 Democrático (Cebrade) - entidade ligada ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) -, em comemoração ao 1º de Maio. "Vote!", gritou Elba para a platéia de 20 000 excitados espectadores. Os aplausos impediram que a multidão ouvisse a explosão da primeira bomba -uma segunda explodiria 10 minutos depois, na casa de força do Riocentro.
'Foi um estampido seco e abafado', conta a estudante Rosane Rodrígues, 21 anos, que estava a poucos metros do Puma. "Via porta direita do carro subir a uma altura de 15 metros." Ao lado do Puma, João de Deus, um baiano que aproveitava a curta temporada no Rio para assistir ao show, estacionava seu carro quando ouviu o barulho. Segundos antes, ao chegar, ele cumprimentara os dois ocupantes do Puma, que não retribuíram o gesto. Os dois ligaram a chave do carros e manobraram para sair do estacionamento. Recuaram alguns poucos metros até que o Puma fosse imobilizado pela explosão.
Estilhaços no corpo - Sob chuva de estilhaços de vidro que se espalharam num raio de 50 metros, o capitão Wilson abriu a porta esquerda e, com o corpo curvado, avançou para o corredor que dá acesso ao pavilhão do Riocentro. 'Ele estava todo chamuscado, nem para ver se era branco ou negro', lembra Rosane. O oficial tinha as mão no abdome - ele segurava vísceras expostas - e repetia uma frase: 'Meu amigo ficou lá'. No corredor, o capitão encontrou bombeiros de plantão no Riocentro: 'Quem foi o cara que me atingiu?', perguntou-lhes. Os bombeiros chamaram então, o médico Flávio Lacerda. "Ai, doutor, estou segurando minhas tripas", disse ao médico o militar ferido. Depois de ligeira passagem pelo Hospital Lourenço Jorge, o capitão Wilson chegou, às 10 e meia da noite, ao Hospital Miguel Couto.
Segundo o médico José Albano de Carvalho da Nova Monteiro, diretor do hospital e médico particular do ex-presidente Emílio Medici, o ferido exibia condições críticas. Em um rápido exame foram notadas ruptura do abdome, vísceras expostas, perfuração nos intestinos, cortes profundos nas costas, suspeita de rompimento nos tímpanos, mutilação no braço direito e lesões nos olhos. Às 10 da manhã de sexta-feira, o oficial - um homem forte, alto, moreno, de olhos azuis - deixou a mesa de operações. 'O paciente não corre iminente perigo de vida', disse Nova Monteiro, sublinhando o iminente. Ele teme que permaneçam no corpo do capitão resíduos de pólvora e estilhaços da bomba que os médicos não puderam ainda localizar.
Se o capitão Wilson sobreviver, sua vida foi provavelmente salva pelo pronto socorro que recebeu. Ele deixou o local antes que uma segunda bomba explodisse na casa de força - um estrondo que coincidiu com o fim da apresentação de Elba Ramalho. Para frustração dos autores do atentado, as luzes do auditório do Riocentro, a 100 metros do local da explosão, não se apagaram. Se isso ocorresse na platéia, o Rio de Janeiro certamente viveria uma tragédia só comparável ao incêndio do Grande Circo Norte Americano, em Niterói, que em 1961 matou mais de 200 pessoas e feriu outras 300.
Painéis pichados - O vigilante Geraldo Corsini, que estava nas imediações da casa de força quando a segunda bomba explodiu, revela que outro vigilante, Ezenézio Cabral, contou-lhe ter visto dois homens atirando um pacote sobre a cerca que protege a casa de força. Depois, segundo Cabral, a dupla fugiu a bordo de um Corcel. Nos painéis de propaganda plantados no Riocentro, pichações com a sigla VPR aparentemente tentaram atribuir à extinta Vanguarda Popular Revolucionária - organização terrorista de esquerda liquidada em 1973 pelos órgãos de segurança - a autoria do atentado. Pouco mais de uma hora depois do começo do show, de todo o modo, redações de jornais do Rio ouviram uma voz masculina informar, por telefone, que o responsável pelo atentado seria um certo Comando Delta, decidido a 'acabar com essa manifestação subversiva'.
A sobrevivência do capitão Wílson poderá contribuir decisivamente para o esclarecimento da explosão que, na noite de quinta-feira, transformou o estacionamento do Riocentro num pátio de horrores. Sobre o teto de uma Brasilia branca YO-1721, a 30 metros do Puma, jazia um dedo. Pedaços de vísceras espalhavam-se pelo chão enquanto um policial protegia, com o pé, restos de uma mão humana farejados por um cão. No auditório, todavia, o show continuou animado por incendiárias acusações à 'direita terrorista'. Menos de 24 horas depois, desabava sobre o Rio uma tempestade de notas, entrevistas e declarações de autoridades militares e policiais que em nada contribuíram para o esclarecimento do que de fato ocorreu na sangrenta véspera do 1º.
Enquanto Brasília mostrava-se perplexa - 'A bomba explodiu no governo', disse o ministro da Justiça lbrahim Abi-Ackel - , o Rio de Janeiro espalhava mais perguntas que respostas. A primeira voz oficial, urna nota emitida pelo comando do I Exército, informou que o Puma em que estavam o capitão e o sargento pertencia ao oficial. Teophilo Machado, pai do capitão, desmente: seu filho é proprietário de um Chevette branco. Essa informação equivocada poderia ter sido apenas o produto de uma confusão resultante da perplexidade das primeiras horas. Na tarde de sexta-feira, porém, quando alguns jornais e revistas já haviam reunido evidências de que o oficial não era o dono do carro, o general Waldir Muniz, secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, retomou a versão inicial durante uma entrevista coletiva: 'O carro pertence ao capitão, é particular', insistiu.
Artefato estranho - Para o bom desenvolvimento das investigações, de qualquer forma, mais relevante real propriedade do Puma é descobrir de que modo a bomba foi parar no interior do veículo destruído. Segundo o secretário da Segurança, não há mistério: "Ela foi colocada lá antes que eles entrassem no carro", acha o general. "Quando p capitão fazia a manobra de marcha à ré, olhando para trás com a cabeça fora da janela, o sargento viu um artefato estranho, pegou-o e ele explodiu.
Foi o capitão quem contou isso? - perguntou-lhe um repórter.
- Não. O capitão, coitadinho, nem pode falar - respondeu Muniz.
- Então, como é que o senhor sabe? - insistiu o repórter.
- Testemunhas viram o capitão manobrando o carro - argumentou Muniz.
O essencial, em tudo o que disse o general, é que o sargento 'viu um artefato estranho' dentro do carro duas pessoas podiam achar estranho algum objeto que estivesse no Puma: o sargento, que está morto, e o capitão, que não falou. Sem o depoimento do capitão, qualquer especulação sobre o que ocorreu no interior do carro é puro exercício de imaginação. De certo, sabe-se apenas que a bomba não estava escondida debaixo do assento, que foi afetado pela explosão, ou até mesmo do chassi. O estribo do Puma estava intato e a deformação da porta revelou que o impacto da bomba fora produzido de dentro para fora. Ela explodiu nas mãos do sargento, à altura de seu ventre, dilacerando-o.
Se o sargento tinha o artefato mãos, logicamente surgem três hipóteses. Na primeira, concebida pelo general Muniz, ele não sabia do que se tratava. Na segunda, poderia ter recolhido um objeto que lhe despertasse suspeitas e simplesmente o examinava. Na terceira, o sargento sabia que tinha nas mãos uma bomba, levada com seu conhecimento para o carro. As duas primeiras possibilidades são vistas com restrições por peritos, isso porque é raro que terroristas coloquem bombas dentro de carros. É mais raro ainda que um sargento com experiência militar e antiterrorista, no cumprimento de uma missão, toque num objeto estranho que aparece em seu carro.
Finalmente, é praticamente impossível que um sargento e um capitão, ao encontrarem um objeto suspeito, o levem para dentro de um carro e o examinem enquanto manobram num estacionamento. Um dos princípios elementares para se lidar com explosivos é não removê-los e, sobretudo, só examiná-los em condições de absoluta segurança. A terceira hipótese, segundo a qual a bomba estaria no carro com o conhecimento dos dois militares, também não elimina restrições que os peritos fazem ao que seria a imprudência dos dois. Além disso, se estavam em missão do DOI-CODI, não tinham por que carregar bombas.
Pólvora nos sofrimentos - Uma outra dúvida junta-se à da explosão: havia ou não outras bombas dentro do Puma? Na noite de quinta-feira, o delegado Petrônio Henrique Romano informou que do carro fora retirada pelo menos uma outra bomba, intata, embora no dia seguinte desmentisse a versão. Além dele, um dos peritos presentes ao local revelou que a bomba fora retirada e desativada. No dia seguinte, contudo, o delegado Newton Costa, diretor do Departamento Geral de Investigações Especiais, negou a existência da segunda bomba, uma versão endossada pelo general Gentil Marcondes Filho, comandante do 1º Exército. Costa procurou rechear sua tese com uma explicação científica: 'Se existisse, teria explodido', raciocina o delegado.
O argumento não é verdadeiro. Como ressalva o perito Antônio Carlos Villanova, a bomba teria estourado se fosse do tipo auto-explosivo, como a dinamite e os explosivos plásticos, acionados por uma onda explosiva. "A hipótese mais provável é a de que as bombas sejam de pólvora e, portanto, acionadas por uma ação direta", diz Villanova. 'Neste caso, as bombas não explodem todas ao mesmo tempo. Aliás, parece que o carro ficou chamuscado de preto, outra indicação de que a bomba deve ser de pólvora.' Mais pistas de que Villanova está certo foram oferecidas pelas fotografias do interior do Puma, que parece empoeirado, e pela descrição do estado do capitão Wilson no momento. de sua chegada ao Hospital Miguel Couto.
Até a noite de sexta-feira, os restos de pólvora e fragmentos metálicos que os médicos extraíram dos ferimentos do capitão permaneciam no Hospital Miguel Couto. "Estamos guardando esse material para o caso de ele ser requisitado por quem for encarregado das investigações", explica o médico Nova Monteiro. 'Não tomamos nenhuma iniciativa de natureza policial.' A confirmação pericial de que os artefatos terroristas usavam pólvora fortaleceria a hipótese de que havia mais explosivos no Puma. Na noite de sexta-feira, um ministro do governo Figueiredo, que teve acesso à etapa inicial das investigações, revelou a VEJA que uma segunda bomba foi encontrada no carro destruído no estacionamento do Riocentro.
Papel útil - A polícia foi ligeira no tratamento que deu aos objetos que havia no interior do Puma. Acredita-se, por exemplo, que duas bombas foram retiradas e levadas ao Departamento de Polícia Política e Social (DPPS), mas na sexta-feira, quando o carro estava praticamente abandonado no pátio da delegacia policial da Barra da Tijuca, pequenos detalhes indicavam que os policiais haviam sido pouco curiosos na noite de quinta-feira. Deixou-se no carro o talão de estacionamento no Riocentro - número 64270 -, um papel útil para se descobrir a hora em que o carro chegou ao local.
Deixou-se de lado, também, um rolo de fita adesiva de bitola larga, algo raro em carros, mas útil para a fixação de objetos, mesmo em superfícies lisas. O Puma ainda guarda peças capazes de reve-lar detalhes menores - caixas de fósforos dos motéis San Remo, Seffamar e Playboy, uma escova de dentes, um rolo de papel higiênico, um frasco de colírio e um pote de vaselina - objetos que aparentemente não interessam aos responsáveis pelas investigações.
O ministro Abi-Ackel determinou que a Polícia Federal se juntasse ao trabalho de investigação ainda na madru-gada de sexta-feira, tão logo foi despertado por um telefonema do coronel Moacir Coelho, diretor do órgão. O eco das explosões no Rio atrapalhou o repouso do governo no feriado de 1º de Maio mas, ao contrário dos rumores que mais uma vez sacudiram Brasília, não houve reuniões extraordinárias na Granja do Torto entre Figueiredo e ministros da área militar. Aparentemente, o Planalto pretende avançar a passo até a conclusão do laudo pericial, prevista para esta terça-feira.
Cumprindo ordens - 'Reconheço que existe uma ânsia nacional para saber quem pratica atos como este', disse Abi-Ackel. 'Por essa mesma razão, não me cabe inventar culpados. O que é pro-cedente é agilizar providências para apurar tudo, e isso já fizemos', explica o ministro da Justiça. É possível que o governo adote a tática de, ao mesmo tempo que investigar em todas as direções -ainda que algumas delas levem a organismos militares, como DOI-CODI -, preservar áreas especialmente sensíveis de ataques precipitados. Essa tática explicaria o interesse do general Gentil Marcondes em descartar o eventual envolvimento de subordinados na apuração do episódio de quinta-feira.
'Eles foram vítimas de um atentado, é óbvio', disse horas depois o general Gentil, que fez questão de segurar o caixão do sargento, sepultado com honras militares a pedido de sua mulher, dona Suely. 'O capitão estava no local cumprindo minhas ordens, em missão de informação', explicou. Marcondes fez, contudo, algumas ressalvas. 'Não abandonaremos nenhuma hipótese até que as investigações cheguem ao fim', assegura. 'O impacto maior é causado pelo acobertamento de mentiras. Seja qual for o resultado das apurações, vamos levá-lo ao conhecimento público.' Se a promessa do general for cumprida, é possível que a 74ª ação terrorista praticada no país desde 1980 marque o final da temporada de estrondos destinados a espalhar pedras no caminho da abertura. Até agora, o esforço de investigação promovido só levou à prisão de Ronald James Waters, suspeito de envolvimento no atentado contra a OAB, em agosto passado. Mesmo assim, a polícia não conseguiu uma única prova que o incrimine.
Um dia antes que estilhaços voassem no estacionamento do Riocentro, duas bancas de jornais em Belém do Pará foram destruídas por bombas atiradas por militantes da Falange Pátria Nova. Ali começou uma elevação da temperatura política que, depois do vertiginoso impulso acusado com os incidentes do Rio, somou mais alguns graus durante as manifestações do 1º de Maio em São Paulo. Em meio a uma passeata que percorria o centro da cidade, ocupantes de duas viaturas policiais dispararam tiros contra os manifestantes. A estudante Sandra Koliszuk, 22 anos, foi ferida na coxa. "A menina tinha um ferimento perfurante de um projétil de arma de fogo", contou o médico Edson Lobão, que atendeu a estudante. 'Não houve nada sério, embora não tenha sido um tiro de raspão. A bala entrou na perna.'
Coro interpartidário - 'Se as vítimas das bombas terroristas somos nós, o alvo é o presidente Figueiredo', afirmou na sexta-feira o deputado federal Marcelo Cerqueira, do PMDB do Rio. Cerqueira, para quem a explosão no Riocentro foi 'um acidente de trabalho', foi um dos presentes à reunião que levou à sede da Associação Brasieira de Imprensa (ABI) representantes de vários partidos oposicionistas e o presidente da OAB, Bernardo Cabral. 'A bomba do Riocentro pode representar para o governo Figueiredo o que o martírio de Vladimir Herzog significou para o governo Geisel', comparou Cerqueira durante a reunião.
'Naquela ocasião, deu-se início à desativação da tortura. Agora, o presidente Figueiredo pode desativar o terrorismo.' A ansiedade por medidas de efetivo combate ao terrorismo não é um traço exclusivo da oposição. 'Cada vez mais se toma necessário que o terrorismo tenha um paradeiro", afirma o deputado Nelson Marchezan, presidente da Câmara Federal. Nesta semana, é certo que um afinado coro interpartidário exija da tribuna do Congresso uma firme reação do Planalto, sobretudo porque numerosos deputados suspeitam de que dos estrondos do Riocentro emergiu o fio da meada. 'É lamentável que o capitão esteja tão ferido', lastima o deputado Thales Ramalho. "Isso não permitiu uma investigação completa a partir dele próprio.'
Ainda assim, é provável que já nesta semana, pelos depoimentos e pelos resultados de exames periciais, se saiba a respeito do atentado do Riocentro mais que se soube dos anteriores. Mesmo assim, o preço político da bomba de quinta-feira será o mais alto da safra recente. Afinal, ou vai-se buscar a identidade de terroristas que ousaram atingir militares em serviço, ou vai-se buscar os motivos que podem levar dois integrantes do DOI-CODI a trafegar na sombra de um show onde havia 20 000 pessoas com uma bomba nas mãos.'"
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Empresas e instituições Instituições Brasil Criação da Escola Agrupada Antônio Carlos Magalhães em Itabuna (BA)
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Loteria e Jogos Brasil Loteria Federal nº 01787: 40.366,55.945,38.713,65.693 e 39.863.
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Nascimento Religião Portugal Nascimento de Daniel Paulo Gonçalves Rocha (padre português ordenado em 26/07/2008) Signo de Touro
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Nascimento Música Itália Nascimento de Roberto Giordano (pianista italiano) Signo de Touro + 577 eventos de Pianista
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Assume cargo Estados Unidos Loret Miller Ruppe assume a direção do Peace Corps
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Show Música Estados Unidos Show de Carlos Santana em Buffalo (NY)
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Diplomacia Estados Unidos Diplomatas líbios são expulsos dos Estados Unidos
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Economia Estados Unidos Dow Jones Industrial Average = 973.34 + 31,969 eventos de Dow Jones Industrial Average
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Economia Estados Unidos NASDAQ Composite (^IXIC) = 211.98 + 13,327 eventos de NASDAQ
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Nascimento Baseball Estados Unidos Nascimento de Dustin Nippert (jogador norte-americano de baseball) Signo de Touro
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Diplomacia Argentina Argentina ratifica a Convenção sobre o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Morte Aviação Rússia Morte do militar russo Vladimir Alexandrovich Sudets
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Polônia Nono congresso da Fédération Internationale des Traducteurs (Varsóvia)
AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 43 ano(s) 8 dia(s) 06/05 Pesquise 06 de Maio/1981Pesquise o ano 1981 Assume cargo República Dominicana Major-General José Paulino Reyes de León assume a chefia da Polícia Nacional

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Marte Touro  25 / 04 / 1981 04 / 06 / 1981 1 mês 9 dias
Júpiter Libra  27 / 10 / 1980 26 / 11 / 1981 1 ano 30 dias
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Urano Escorpião  20 / 03 / 1981 15 / 11 / 1981 7 meses 26 dias
Netuno Sagitário  06 / 11 / 1970 18 / 01 / 1984 13 anos 2 meses 12 dias
Plutão Libra  30 / 07 / 1972 04 / 11 / 1983 11 anos 3 meses 5 dias
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