Pesquisando Araceli Cabrera Sánchez Crespo 



AstrologiaLua Minguante (Clique para ver +) Tempo decorrido : 59 ano(s) 8 mes(es) 27 dia(s) 02/07 Pesquise 02 de Julho/1964Pesquise o ano 1964 Nascimento Brasil Nascimento de Araceli Cabrera Sánchez Crespo Signo de Câncer
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 50 ano(s) 10 mes(es) 11 dia(s) 18/05 Pesquise 18 de Maio/1973Pesquise o ano 1973 Morte Ações Armadas Brasil Brutal assassinato de Araceli Cabrera Sánchez Crespo (8 anos) em Vitória (ES)
 



AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 50 ano(s) 10 mes(es) 10 dia(s) 19/05 Pesquise 19 de Maio/1973Pesquise o ano 1973 Tratamento de saúde Medicina Brasil A boliviana Lola (mãe de Araceli Cabrera Sánchez Crespo) sofre uma crise nervosa e é internada
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 50 ano(s) 10 mes(es) 9 dia(s) 20/05 Pesquise 20 de Maio/1973Pesquise o ano 1973 Policial Brasil Gabriel (pai de Araceli Cabrera Sánchez Crespo) presta queixa na polícia
AstrologiaLua Cheia (Clique para ver +) Tempo decorrido : 50 ano(s) 10 mes(es) 5 dia(s) 24/05 Pesquise 24 de Maio/1973Pesquise o ano 1973 Policial Brasil Encontrado o corpo desfigurado de Araceli Cabrera Sánchez Crespo
00/10/1975Pesquise o ano 1975 Policial Brasil O corpo de Araceli Cabrera Sánchez Crespo é enviado para o Rio de Janeiro
00/00/1976Pesquise o ano 1976 Jornalismo Brasil O jornalista José Louzeiro lança o livro 'Aracelli, meu amor'
 



00/00/1976Pesquise o ano 1976 Funeral Brasil O corpo de Araceli Cabrera Sánchez Crespo é sepultado em Vitória (ES)
00/08/1977Pesquise o ano 1977 Jurídico Brasil Juiz Hilton Sily determina a prisão de Dante de Brito Michelini e Paulo Constanteen Helal
00/04/1979Pesquise o ano 1979 Jurídico Brasil Registrado o desaparecimento de Lola Crespo (mãe de Araceli Cabrera Sánchez Crespo)
00/00/1980Pesquise o ano 1980 Julgamento Jurídico Brasil Condenação de Dante de Brito Michelini e Paulo Constanteen Helal ('Dantinho' e 'Paulinho')
00/00/1991Pesquise o ano 1991 Julgamento Jurídico Brasil Os supostos assassinos da menina Araceli são absolvidos em novo julgamento

AstrologiaLua Nova (Clique para ver +) Tempo decorrido : 10 ano(s) 10 mes(es) 12 dia(s) 17/05 Pesquise 17 de Maio/2013Pesquise o ano 2013 Jurídico Brasil Desembargador Willian Silva fala sobre o fim da impunidade no caso Araceli
 "Quarenta anos após o seqüestro, estupro e assassinato da menina Araceli Cabrera Sanches Crespo, o País continua discutindo formas de pelo menos reduzir a impunidade no Brasil. Estudioso do Direito Penal brasileiro, o desembargador Willian Silva acredita que o fim da impunidade passa pela tomada de diversas providências.
Uma delas, salienta o desembargador, seria o de aumentar o prazo máximo de cumprimento de pena numa privativa de liberdade, passando dos atuais 30 anos para 50 anos. Outra solução, segundo Willian Silva, é tornar mais ágeis as investigações policiais sobre um crime e, consequentente, maior rapidez também no julgamento e punição de um criminoso.
Nesta entrevista ao Site do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, o desembargador Willian Silva fala dos 40 anos da morte da menina Araceli e como reduzir a sensação de impunidade no Brasil. Araceli foi assassinada no dia 18 de maio de 1973, em Vitória.
Portal do TJES – O que o senhor acha da prescrição de crimes, como o do assassinato Araceli Cabrera Sanches Crespo?
Desembargador Willian Silva – A Constituição Federal já trata da questão da prescrição de crimes. Por isso, não pode mudar por lei, apenas pela realização de um plebiscito. Já a alteração de prazo prescricional pode ser feita por lei dentro do próprio Código Penal Brasileiro.
A Constituição Federal prevê que são imprescritíveis somente os crimes de racismo e de terrorismo, que é a ação de grupos armados contra o Estado Democrático. Outros crimes, portanto, são prescritíveis.
Quando a lei estabelece 20 anos para se punir a prática de crime é justamente pensando para que o Estado não durma e atue com celeridade na investigação e julgamento de um delito. O Código Penal Brasileiro já alterou o prazo mínimo para prescrição, por meio da Lei 12.234/2010. Antes, o prazo mínimo prescricional era de dois anos, se a pena máxima fosse inferior a um ano. A partir de 6 de maio de 2010, o prazo prescricional mínimo passou a ser de três anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.
Portanto, da mesma forma que o legislador alterou o prazo mínimo, poderia também alterar o prazo máximo, que hoje é de 20 anos para crime de homicídio.
– Fale da proposta de aumentar de 30 anos para 50 anos o prazo máximo de cumprimento de pena numa prisão.
– Tramita no Senado Federal proposta para alterar o artigo 75 do Código Penal Brasileiro. Este artigo determina que o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 anos. E mais: quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
A proposta de alterar o artigo 75 é de minha autoria e determina, caso seja aprovada, que o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade passe de 30 para 50 anos. Explico melhor meu posicionamento: o Código Penal é de 1940, quando a expectativa de vida no Brasil era de, no máximo, 60 anos. Hoje, nossa expectativa de vida passa bem mais dos 70 anos.
– Neste caso, poderia se aumentar o prazo máximo de prescrição?
– Claro. Aumentando o limite máximo de prisão, poderíamos aumentar também o prazo máximo prescricional. Tenho certeza que o prazo de 20 anos para se punir um crime de homicídio é baixo.
– Como, então, reduzir a impunidade para que casos como o de Araceli não deixem de ser punidos daqui para frente?
– O combate à impunidade depende de um conjunto de providências. O aumento do prazo de prescrição é apenas uma delas, porque há crimes de difícil elucidação. O fim da impunidade passa, porém, por outras importantes questões.
No Brasil, as polícias Federal e Civil, que têm a atribuição de investigação, precisam ser melhores equipadas para que possam, justamente, aperfeiçoar sua capacidade de apuração de crimes.
Não se pode deixar passar tanto tempo para se prender um acusado de crime. Veja o atentado de Boston, nos Estados Unidos. Logo depois do ocorrido, a polícia americana chegou imediatamente aos acusados.
Portanto, um crime precisa ter uma apuração rápida para não cair no esquecimento; assim como também precisa ter um julgamento justo e rápido. Logo, um crime precisa ter apuração, prisão e condenação imediatas para se evitar a impunidade.
– Qual é o reflexo de uma punição rápida?
– A punição tem que ser imediata para surtir efeito rápido. Logo, o tempo razoável de um processo tem que ser também reduzido. O criminoso precisa ter conhecimento realmente da pena que vai cumprir. Hoje, em nosso País, o sujeito condenado a 30 anos de prisão sabe que vai sair com 12 anos de cumprimento de pena. Se tivesse certeza do castigo, ele pensaria melhor antes de cometer um crime.
– Que avaliação o senhor faz do Direito Penal brasileiro?
– O nosso Direito Penal é garantista; protege muito o autor do crime; garante mais direitos do que deveres. Não precisaríamos alterar o Código Penal se o criminoso tivesse certeza que, ao ser condenado, iria cumprir toda a pena.
O problema é que, se acabar com a progressão de pena no Brasil, tudo vai desaguar nos cofres públicos, pois os Estados teriam que ter verba suficiente para construir, praticamente, um presídio por dia. Como vamos fazer então?"
Tribunal de Justiça do Espírito Santo
00/05/2023Pesquise o ano 2023 Literatura Brasil Lançamento do livro 'O Caso Araceli: Mistérios, Abusos e Impunidade'
 "Em 18 de maio de 1973, uma sexta-feira, Araceli Cabrera deixou o colégio São Pedro, em Vitória (ES), mais cedo a pedido de sua mãe por conta do horário do ônibus que a levaria de volta para casa. Nunca mais retornou. Seu corpo foi encontrado seis dias depois em um matagal, nas proximidades do Hospital Infantil, desfigurado e em adiantado estado de decomposição. Começava um dos casos policiais de maior repercussão na história judicial brasileira, deflagrado em plena ditadura militar e marcado por uma mistura de elementos: boatos, pressões, omissões e denúncias de destruição de provas.
Após investigação conturbada, com os restos mortais de Araceli durante quase três anos no Serviço Médico Legal à espera de sepultamento, o Ministério Público denunciou três pessoas por envolvimento na morte da menina: Paulo Helal, Dante Brito Michelini, conhecido como Dantinho, e o seu pai, Dante de Barros Michelini, pertencentes a famílias influentes do Espírito Santo.
Segundo a denúncia, Paulo e Dantinho “arquitetaram um plano diabólico para possuí-la sexualmente, usando de todos os recursos, mesmo se fosse necessário, sacrificá-la, como aconteceu”. Além da cobertura feita pelos veículos locais, as publicações nacionais e emissoras de rádio e televisão deram grande espaço ao crime. Chegou a ser tema de peça teatral, de romance reportagem e do programa Globo Repórter.
Ao reconstituírem neste livro o crime que vitimou Araceli, em uma história de silêncios e reviravoltas, os jornalistas Felipe Quintino e Katilaine Chagas buscam ajudar na luta contra o esquecimento desse caso e contribuir na sensibilização para uma consciência e mobilização no enfrentamento à violência sexual."

Páginas 1 de 1


1999-2023 Ponteiro® - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial desta e de outras páginas. Apesar do empenho em manter as informações atualizadas e precisas, não fornecemos nenhuma menção ou garantia de qualquer espécie, expressa ou implícita, sobre a integridade, precisão, fiabilidade, adequabilidade ou disponibilidade no que se refere ao(s) website(s) ou às informações, produtos, serviços, ou imagens relacionados, contidos em nossas páginas para qualquer propósito. A confiança depositada nessas informações é, portanto, estritamente de sua própria escolha. Não apoiamos nenhum partido político. Política de privacidade: não coletamos ou divulgamos qualquer informação pessoal. Conteúdo isento de pornografia e outras bobagens, navegue sossegado :)
MultihostMade in Brazil44.195.30.216